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Inclusão x exclusão digital

Atualizado: 7 de mai.

O letramento digital é a pauta deste estudo, falamos de vários assuntos relacionados com a tecnologia seus usos e possibilidades. Pensar em como desenvolver propostas de ensino e aprendizagem voltadas para o letramento digital, já é um desafio em relação ao ensino público, então pensar em letramento digital inclusivo e equitativo é um desafio maior e mais abrangente. A inclusão, em nossa sociedade, vem sendo um tema de relevância nos últimos anos, ganhando visibilidade em vário setores que envolvem as relações de trabalho, ensino, vida social, entre outros. Sabemos que as evoluções tecnológicas estão acontecendo muito rapidamente, após pandemia esse movimento se intensificou e impôs uma nova realidade.

Existe inclusão digital? Esta é uma questão pertinente e atual, sabemos do esforço que os educadores e de alguns setores da educação para implementar um letramento digital, porém a realidade não permite esta atualização, as diferenças sociais e econômicas estão a frente da discussão, o ensino público é o maior prejudicado neste contexto.

Diante desta realidade, onde, em sua maioria, a comunidade escolar da rede pública de ensino, não está conectada aos novos equipamentos, como também, ao acesso as atualizações e possibilidades de uso. Estamos falando de uma geração que acredita estar em acordo com as propostas, apenas por fazer parte das redes sociais, mas não conseguem realizar processos mais criativos e de programação que os colocariam a frente dos meios tecnológicos.

Quando falamos de ensino público, a real situação no Brasil, percebemos uma lacuna em vários seguimentos, falta de estrutura, formação docente, equipamentos precários, entre tantos outros.

E exclusão digital, será que existe? Parece uma pergunta óbvia, se a inclusão não está em proporção com a realidade, a exclusão sim, é uma realidade que atingi a comunidade escolar em sua maioria.


Mesmo diante de um processo acelerado de adaptação quer o setor de educação foi obrigado a assumir após a pandemia, as diferenças da realidade social e econômica acentuaram as desigualdades de acesso dos estudantes e comunidades.

Apontar a realidade não traz reais benefícios e sim trabalhar propostas para amenizar as diferenças.

A exemplo do Reino Unido, que identificou duas tendências nas atuais formulações de políticas: "I) políticas focalizadas na oferta educacional que buscam usar as tecnologias para promover a igualdade de oportunidades e resultados educacionais; e II) políticas focalizadas no acesso às tecnologias que buscam usar a educação para garantir a inclusão social em termos de oportunidades e resultados tecnológicos."* Deveríamos traçar metas e programas que identificassem as reais situações e buscar, de forma efetiva, a diminuição das desigualdades apresentadas. Como todo processo que envolve administração pública, nos sentimos atados diante da realidade, a comunidade docente percebe as demandas, e continuam na luta pela implementação de ações que possam transformar a realidade mais equitativa.


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