A plataformização da educação ocorreu de repente, veio com a velocidade das inovações tecnológicas, assim que superamos a pandemia, na intenção da participação dos estudantes, de forma interativa e atrativa, as instituições de ensino buscaram inovar e mostrar a comunidade que se preocupavam com a frequência e engajamento de seu público.
As plataformas educacionais são ferramentas que, em sua maioria, apresentam propostas interessantes e eficazes, auxiliam os estudantes e educadores a otimizar tarefas e atingir objetivos. De forma geral, correspondem seus propósitos. O que se apresenta, em análise mais importante, é como as instituições de ensino adotaram, algumas plataformas, como uso nas escolas. O estado do Paraná, esta no cerne desta discussão. Sou professora da rede estadual de ensino nos anos finais (fundamental II) e ensino médio, estou diretamente envolvida no processo de implementação das plataformas e estive presente desde o início das primeiras propostas. Neste processo, não ocorreu uma preocupação com a proposta pedagógica e sua eficácia, como também, não houve atenção com a comunidade escolar no intuito de troca de experiências e estudos de práticas. Mesmo assim é a realidade da sala de aula, professor como instrutor digital.
A vida, nos dias atuais, não admite o isolamento digital, se precisamos de alimentos pedimos a um aplicativo, se precisamos sair de casa pedimos a um aplicativo, se precisamos estudar pesquisamos em rede, e assim seguimos, mais conectados. O caminho da plataformização não tem volta, seguiremos nos transformando e nos apropriando das "facilidades", a AI(inteligência artificial) esta ocupando espaços, lacunas abertas entre ser humano e máquina.
Pesquisas estão sendo desenvolvidas para registrar os efeitos produzidos deste caminho digital, saberemos dos resultados com apenas um clic na plataforma mais recente, que foi desenvolvida exatamente para isto.
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